A maconha tem sido usada
há muito tempo como tratamento terapêutico efetivo contra alguns
sintomas da AIDS, como dores crônicas e perda de peso. No entanto, um estudo da
Louisiana State University descobriu que a erva talvez poderia ser capaz de
frear que a doença se espalhe ainda mais.
Segundo informações do site The
Huffington Post, os cientistas administraram por 17 meses uma dose diária de
THC, um ingrediente ativo da maconha, em macacos infectados com uma forma
animal do vírus HIV. Ao longo deste período, eles observaram que os prejuízos
ao sistema imunológico dos estômagos dos animais, uma das áreas mais comuns do
corpo que sofrem com infecções, tinham sido reduzidos.
"Estes resultados revelam
novos mecanismos que podem contribuir potencialmente para o controle da doença
por meio da cannabis", afirmou a líder da pesquisa, Dra. Patrícia Molina.
Ela explica também que enquanto o vírus HIV ganha força se espalhando por meio
de infecções que matam as células do sistema imunológico, os primatas que
participaram da pesquisa mantiveram altas taxas de células saudáveis ao longo
do tratamento.
Estudos anteriores concluíram
ainda que macacos infectados com o vírus HIV e tratados com THC tinham maior
chance de sobreviver. Em 2012, outra pesquisa pontuou que componentes da
maconha podem ser efetivos na luta contra o vírus HIV em pacientes terminais
diagnosticados com a doença.
Um oncologista do Reino Unido
também divulgou um levantamento no qual diz que a erva pode matar células
cancerígenas em pacientes com leucemia. No California Pacific Medical Center, em São Francisco , nos
Estados Unidos, cientistas sugeriram que os componentes da maconha podem também
combater outras formas mais agressivas do câncer.
Pesquisa da Louisiana State
University com macacos concluiu que os animais apresentavam aumento das células
sadias com uso de substância.
Fonte: Terra
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